2014(e)ko otsailaren 20(a), osteguna

FAÇA VOCÊ MESMO O SEU REI MAGRO SEM MORRER DE TUBERCULOSE NO PROCESSO OU DE FOME QUE TAMBÉM NÃO DÁ JEITEIRA NENHUMA E DÁ UMA VONTADINHA DE COMER UNS COURATOS DO VIZINHO MESMO QUE O GAJO NÃO TENHA VOCAÇÃO PARA SER PORCO

O regresso dO Rei MAGO MAGRO Gaspar

20 Fevereiro, 2014
por JáVENTUDeMaisFarroupilha com esta crise 

Isto não é bem o texto típico de um blogue, é mais uma encomenda anti-natalícia feita a metro e se nesta crónica Gaspar é o Mau da Fita imaginem o que este gajo vai fazer ao Baltazar e ao Belchior e à Belle Dominique se ela ou ele quserem cu adoptar ou coadoptar enfim um passe de mágica dessas ou desses....

 mas enquanto não chega o Observador, vulgus mirone na reforma ou no desemprego que é terno quando é eterno aqui fica ele: ele quem? perguntará o radical extremista 

o Vipar ou Viper no Paraíso De PassoS CoElHo.....bom se em vez de cobalto tivesse saído cobre o El Ho

ficava com o Cu à mostra

1507-1Vítor Gaspar foi e portanto já não é ......ministro dumas Finanças muito apostadas em cobrar impostos e pouco em cortar nas despesas e nos consultores das autarquias e doutras mordomias pois durante pouco mais de dois anos esteve à espera de se ir para um emprego melhorzinho, mas será recordado por muitos mais.....todos os que ficarem vivos para votarem nele para presidente da República ou para Xerife, pois ministros das finanças 40 anos depois de baterem as botas ganham eleições na internet....

 É contudo muito cedo para sabermos a imagem que dele prevalecerá. se dum tipo com umas olheiras enormes como nunca nenhum ministro tinha tido antes, excepto o Santana Lopes se o acordavam antes das 2 da tarde ou se se levantava pelas 11 da matina sem maquilhagem....
Logo ou era gajo para bunga-bunga ao estilo do Berlusconi ou trabalhava bué ou se calhar as duas cousas e nesse caso era um fenómeno

Quando saiu, no início de Julho de 2013, há quase meio-ano ou se calhar mais que a gente com a crise nem compra calendários
saiu aparentemente com uma carta que causou enorme estrondo, como as cartas do Unabomber dir-se-ia um homem derrotado pela sua circunstância, por uma economia afundada na crise e um país zangado e deprimido.

Apenas seis meses depois, no começo de 2014, começa a surgir-nos como o mal-amado que, afinal, pode estar por detrás da reviravolta que levou o Financial Times a referir-se a Portugal como o herói improvável e surpreendente da recuperação económica dos países da zona euro. ,,,,*a custa de desemprego para o resto da vida, milhares de cafés e lojecas fechadas
dezenas de milhares de casas às moscas e enfim outras boas economicidades muito em conta
o azeite exporta-se bué.....logo o preço aumenta desde os saldos de 2010 com a garrafinha a euro e meio ou mesmo a euro e vinte e cinco em ternas promoções que duravam meses

Falta-nos ainda distância para um julgamento frio e rigoroso destes anos, que vão ter muitos irmãozinhos até 2022 ou até 2033 mas quando ele for feito não será possível ignorar Vítor Gaspar por Maria João Avillez, o livro-entrevista que terá sido enviado para cortes de papel na 2ª edição de 2014 lá para 2016 ou para resmas de papel higiénico se sairmos do euro entretanto
Livro onde o ministro se revela pouco e não se expõe muito, mas faz esse exercício de forma detalhada, e até temos argumentos que sustentaram as suas virtuais opções de política económica.
Numa Palavra: Impostos
O que se espera depois de um livro-depoimento editado apenas sete meses depois de uma demissão controversa e de uma crise política como a que, no Verão do ano passado, quase ia derrubando o Governo.....espera-se a 11ª avaliação e obviamente a nova tabela dos funcionários do estado a que chegámos

As primeiras referências ao livro na imprensa não deixam lugar a dúvidas: espera-se, esperava-se, intriga e, se possível, algum sangue.,,,mas o livro é muito seco, nem urina quanto mais sangue

 Alguma coisa haveria Gaspar de revelar sobre a tensão quiçá mesmo sexual com Paulo Portas e os bastidores da guerrilha que levaram o então ministro dos Negócios Estrangeiros a também apresentar a sua demissão “irrevogável”.
 E, de facto, Mary Jane Avillez fez tudo ao seu alcance, bateu, torturou-o com o sono, mas num tipo com olheiras daquelas nem a Pevide e a Gestapo juntas fariam mossa ou mesmo mossad ...todas as perguntas possíveis e imaginárias resvalaram nele , Mago das e de Finanças ficou-se sempre pela constatação de factos que são do conhecimento público – a crise aberta nos mercados da dívida com a demissão de Portas por contraste com a calma verificada um dia antes, aquando da sua saída; a insistência do primeiro-ministro na posse de Maria Luís Albuquerque, uma sucessão que fora cuidadosamente preparada nos meses anteriores – e fugiu de forma determinada a revelar opiniões particulares talvez por não lhas pagarem – “se eu comentasse as minhas reacções privadas, elas deixariam de o ser”, responde a certa altura a uma pergunta mais insistente sobre as relações com Paulo Portas mostrando que há Ligações Perigosas neste rimance

Mas se nas 400 páginas deste volume não encontramos intriga, sangue. circus, sexus e só um ou outro palhaço sem nexus  o que é que encontramos?
 O que é que torna fácil percorrê-las de fio-a-pavio sem cansaço e sempre com alguma curiosidade?
 Resposta; sermos pagos para isso ou sermos duma estupidez tal, que até fazemos comentários em páginas virtuais....ou termos taras pelas letras resumindo sermos tarados sexuais ou prostitutos das letras ou se calhar gladiadores das letras ficava melhor

 Encontramos salvoseja o rei Magro Gaspar, as suas referências, a sua circunstância ou mesmo ânsias, os seus limites *à esquerda e à direita e, sobretudo, os seus argumentos ou falta deles.

 Ele o Magus Rex está lá como o conhecemos, com as suas pausas, os seus sustenidos, as suas colcheias enfim toda uma panóplia de gemidos, sonidos, grunhidos e até  pasme-se respostas curtas, o seu humor desconcertante, que só ele entendia e que fazia mijar a rir só um escol de intelectuais de fraldas.....a sua argumentação cerrada ou serrada em postas qual mago que corta em postas o Povão dentro da caixa com lâminas oratórias muito afiadas , até o seu falar ou falazar falazar baixinho e calmo quase dormente e sincopado mas sem ritmo só se fosse um jazz muito elitreiro que nos ressoa nos ouvidos moucos  E FICAMOS SEM ar? ou AO lermos as respostas que vai dando CAÍMOS  em catalepsia?

Ele o Mago Magro também está lá ou lá está, onde? obviamente no livro...nas suas várias peles também conhecidas por folhas – o estudante que foi o melhor do curso, quiçá o melhor estudante de sempre
o melhor em quê? em tudo
em que curso? o discurso afirma Pereira diz que em todos
não era mau a nada? não
os homens cinzentos são naturalmente monótonos como o monomotapa
tinha 20 a tudo pois no século 20 ainda não tinham inventado o 21
o precoce candidato a um doutoramento (que conclui aos 27 anos, o que era raro na época), basta ver que o director do observatório do risco ao meio do Castro das Caldas por essa altura ainda nem no 1º ano devia andar pois só se licenciou aos 34
Daqui se vê a vantagem de não andar metido em Praxis dura Praxis

numa página ele é o professor universitário, noutra é um quadro do Banco de Portugal mas nunca um Miró, noutra o duro negociador da mole  Maastricht em nome do SaGrado Ministério das Finanças, noutra ele é o alto funcionário do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia ao mesmo tempo, por fim no capítulo final deste Livro Impróprio Para CARDÍACOS o Mago do Vº Reich e ainda por cima e por baixo ministro das Finanças, cobrador das rendas do reino. rei dos judeus, gato das botas como o botas, magro entre os magros, ascético de meter pena ao ácido acético e mais azedo do que ele
. É este último período que mais nos interessa, pois nesta crise uma gota de vinagre cai sempre bem numa salada literária , apesar de os outros capítulos ajudarem a perceber a personagem claramente multipolar e polifuncional e põe anal nisso, as suas opções que não se conhecem e também as suas contra-indicações e os seus efeitos secundários....pode inclusive levar alguém a cortar a família à catanada. ou atirá-la para um poço. ou mesmo pô-la a arder, enfim efeitos secundários especiais dignos dum livro do Harry Potter...
O argumento do ajustamento sem criar muito ajuntamento que não é Mhyto mas Desmito-o
Antes do mais, o menos que crise do carago ahn.... uma clarificação: este não é um livro é mais um rolo ou um rol de questões com resposta ad-hoc feito para “limpar ou polir ou dar lustro  à  imagem iconoclasta ou só i-coño que last é digno de panteão” do ex-ministro ou mago, pois a entrevistadora nunca deixa de colocar as questões  e de desafiar Gaspar para um jogo de matraquilhos....
a gaja, colocando-se sempre na pele do advogado ou de advogada do Diabo, doravante referido como o Magro Gaspar,,,,

 Também não é, ainda, a obra, destinada,a :recentrar ,um lugar ou mesmo um assento na História, apesar do entrevistado regressar com frequência a uma referência de indesmentível peso histórico,
a do legado político e intelectual de  Oliveira Martins, o homem que também passou pelo Ministério das Finanças em tempos de bancarrota (só que a de 1892).,,,,depois da crise de 1890 e das remessas dos emigrados no pau brasil e na borracha da selva deixarem de surtir efeito na malária económica em que nos finamos
o facto dos estados unidos do brasil guardarem os mil réis e os contos de réis republicanos e laicos dos thalassas marinheiros também ajudou

Uma das virtudes desta obra é poder ser arremessada mais longe do que a de sócrates, dando assis para arremessar em chamas na ucrânia ou na venezuela, logo ajudará em muito as nossas exportações de monos literários, desde que um empreendedor lhes junte una botella de gasolina....e obviamente admito-o um isqueiro chinês..

enfim esta obra de santa ingrácia num ajuda a perceber o fio do pensamento que sustentou dois anos de acção ou inação no novo acordo... no mais poderoso dos Ministérios I have the Power....
 durante a mais grave das crises.,,,desde 1383-85 ou mesmo desde a crise do século III
ou mesmo desde a crise de grafitteiros em Foscôa

Como todas pessoas inteligentes e que gostam de de...bater, mesmo,  o magro Gaspar constrói um argumento de grande solidez interna apesar de não parecer ser grande cousa visto de fora e que expõe como uma auto-evidência, de um bom senso à prova de qualquer disputa,,,,.puta
JáMaisFominha tenho tenta resumir esse argumento – mesmo sabendo que é um argumento bem mais sofisticado e complexo do que a lógica das “narrativas” para consumo político de curto prazo ou seja nem se consegue perceber se é argumento ou arma de arremesso ou pique medievalóide
ng3047825O chão ou o ladrilho ou mesmo o xadrez tridimensional em que assenta o argumento de Gaspar é o cão do euro.....ladra ladra mas nunca morde no problema

 Esse é o seu ponto de partida e paradoxalmente também o da chegada ou da cagada uma dessas, tal como a rainha vermelha corre muito para ficar no mesmo lugar. ou numa realidade que não contesta mesmo nada, mesmo quando reconhece os defeitos de construção da moeda única e egoista à brava por falta de irmãs más ou boas ou mesmo de uma madrasta de jeito.
 Olha-Nos como uma consequência do que define como “o primado da dimensão nacional da política”....ou seja olha-nos como olhamos aquele mendigo romeno num metropolitano ou centro cultural ou fluviário deste país....ó filho queres troikos...fosses o melhor do curso
 É algo que faz com que, ao mesmo tempo, não sejam possíveis avanços federalistas (Gaspar diz-se um europeísta não-federalista e considera que não haverá federalismo europeu em tempos da sua vida.....logo se houver um Buiça de serviço tamos safos,,,,,) e que o anti-federalismo obriga os países a serem responsáveis pelas políticas que seguem....ou a entrarem em guerra civil como os venezuelanos e Uh-cranianos qualquer dessas serve
Sucede que, na perspectiva do PaPa , Portugal não seguiu nos anos que se seguiram uma sequência que se segue já com seguidores e tudo
 à adesão ao euro as políticas correctas para tornar a sua economia mais competitiva.....o mar que é o nosso destino mesmo com um tempo destes
Porto Gal de cargueiros chineses que navegam pela passagem do noroeste e demandam o egipto

O resultado foi um crescimento anémico, uma explosão do consumo baseada no crédito fácil, a opção de muitas empresas pelo mercado interno e a incapacidade para equilibrar as contas públicas.
Geraram-se assim dois desequilíbrios que geraram duas enormes dívidas: o desequilíbrio das contas externas e o desequilíbrio das contas públicas. Quando a crise estalou e o crédito desapareceu o nosso país estava especialmente mal preparado para resistir à tempestade. A aposta do Governo de então em estímulos à economia que fizeram disparar o défice público agravou ainda mais a situação.
Chegamos aqui aos pontos nevrálgicos do argumento de Vítor Gaspar. Primeiro aconteceu o fecho dos mercados privados da dívida em Maio de 2010. A partir desse momento o Tesouro português deixou de conseguir financiar-se naturalmente e passou a recorrer à banca nacional, que foi financiar-se ao BCE para depois financiar o Estado português. Pelo caminho o financiamento da economia portuguesa quase secou por completo. Quando os bancos deixaram de poder prolongar este sistema, o ministro Teixeira dos Santos forçou o pedido de ajuda externa. Portugal deixara-se colocar entre a espada e a parede.
O ponto seguinte de Gaspar baseia-se numa análise de John Maynard Keynes de acordo com a qual, num processo de ajustamento internacional, “há uma profunda assimetria entre o que podem fazer os países credores e o que podem fazer os devedores”. Essa assimetria explica a alteração do jogo de forças no interior da União Europeia, que se deslocou para o Norte da Europa, e para Berlim em particular, e a pouca margem de manobra dos países mais endividados. Portugal, sem acesso aos mercados da dívida, ficou dependente da boa vontade dos nossos parceiros – e das suas condições, passando a ser “um país de programa”.
É nessa altura que ele chega ao Terreiro do Paço.
Economista, político ou economista/político?
Para Vítor Gaspar os dois caminhos mais radicais para enfrentar a crise – a denúncia/renegociação da dívida ou/e uma saída do euro – conduzir-nos-iam inevitavelmente a uma crise e a uma pobreza muito maiores, pelo que o seu foco foi sempre o de procurar cumprir o memorando, negociando “silenciosamente” o que houvesse a negociar. O ex-ministro percorre de forma bastante detalhada os vários momentos da relação com a troika, insistindo sempre na ideia de que a única forma de conseguir cedências – e houve cedências substanciais nos limites do défice e nos prazos para chegar às metas de Maastricht – era conseguir demonstrar que Portugal conseguia financiar-se autonomamente, mesmo que em montantes limitados. Foi isso que ocorreu em vários momentos, algo que, de acordo com Vítor Gaspar, só foi possível porque houve um grande alinhamento no discurso interno e no discurso externo ao mesmo tempo que se realizavam as reformas previstas no memorando, o que permitiu que Portugal fosse sempre passando nos sucessivos exames regulares.
Há uma poderosa lógica interna na forma como Vítor Gaspar desenvolve este seu argumento e sustenta a estratégia que seguiu – e a verdade é que nunca ninguém conseguiu apresentar uma estratégia alternativa no quadro da permanência no euro –, mas quando procuramos olhá-lo com alguma distância percebemos as limitações desta linha de raciocínio. Na verdade ele é próprio de alguém que procura racionalizar o mundo a partir da economia e, dentro desta, com um olhar muito marcado pela experiência de quem viveu no coração do sistema monetário e financeiro. O país conheceu (e ainda conhece) uma emergência financeira e Vítor Gaspar procurou encontrar a melhor resposta financeira para ela. Neste livro ele deixa poucas brechas por onde possam penetrar os que contestam a sua abordagem, pois explica bem porque é que as metas iniciais não foram cumpridas e mostra como, afinal, conseguiu, sem alarde, “mais tempo e mais dinheiro”.
O problema está noutro plano, e talvez seja redutor dizer que está apenas na política que não houve ao longo de boa parte dos seus dois anos como ministro. O problema está em que ao lado do sólido argumento que desenvolve sobre a melhor forma de enfrentar a quase bancarrota, não se consegue entrever, ao longo das muitas páginas deste volume, qual a sua ideia para o que deve ser o país do pós-troika. Uma parte desse vazio é explicada pela sua recusa racional de seguir modelos fechados, sendo muito significativa a invocação de uma gravura de Goya do Museu do Prado onde se refere que “o sonho da razão produz monstros”. Economista conselheiro de decisores políticos, Gaspar vê-se como alguém que esteve efemeramente emprestado à política para ajudar a resolver problemas concretos, não como um líder político.
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Um bom exemplo da ausência de um discurso mais político sobre o futuro é o seu lamento sobre os portugueses não se entenderem sobre o nível de impostos que estão dispostos a pagar para terem o nível de serviço que exigem dos serviços públicos. Trata-se de uma afirmação com sentido político mas a que falta uma outra face, pois Gaspar nunca esclarece onde ele próprio gostaria que se situasse o ponto de equilíbrio entre a intervenção do Estado e a liberdade dos cidadãos. (Talvez significativamente uma das raríssimas omissões no exaustivíssimo questionário de Maria João Avillez, uma rara falha na revisita às medidas que tomou enquanto ministro, é a do episódio do anúncio do “enorme aumento de impostos”.)
Há, porventura, uma outra explicação para a falta de elaboração de Gaspar sobre o sentido que deveriam ter as políticas públicas, uma explicação porventura surpreendente e que está na última página do livro BOLAS TUDO ISTO E A RESPOSTA AFINAL ESTÁ NO FINAL
ISTO JÁ PARECE RIMANCE POLICIAL
O CULPADO SOARES TINHA RAZÃO É O MERCADO ......
 E explica porquê: “Sou um adepto de uma economia de mercado aberta e concorrencial.
Os limites de um discurso e ainda queriam que uma pessoa faça a revisão disto
Não faço parte dos que acham que Portugal percorreria um caminho mais fácil se saísse unilateralmente do euro, em nome da competitividade da economia, ou se denunciasse a dívida pública, proclamando que esta é impagável... pelo contrário....VAMOS TER DE PAGAR A GAJA NEM QUE VENDAMOS OS PUTOS PARA UMA CASA PIA GLOBAL
E AS GAJAS QUE VÃO DAR O COURO PRÁ HOLANDA QUE A SUIÇA TEM POUCAS VAGAS OU PARA O MECO QUE TEM BUÉ DE VAGAS....E A NAZARÉ..
 E não duvidAMOS que, depois de encostados às cordas dum Poste com Pelotão de fuzilamento à frente por muitos anos de mau governo nos quais podemos incluir este e os próximos XIX
e de incentivos errados aos agentes económicos, vulgo empresários do regime que dão tsunamis de robalos
 Portugal passará sempre por um período de grande aflição pois vai-se cantar o fado e de muita austeridade quando o dinheiro se acabasse pois temos péssimos falsários e muitos ladrões – e ele acabou-se quando o Estado deixou de ter acesso aos mercados privados da dívida e de impressoras que fizessem notas com gajos da histeria y da literatura e da cultura em geral se bem que da agricultura só o Dom Dinis e a gaja que fazia pão a partir das rosas acho que era a Helena Roseta....

Também nunca encontrei quem me explicasse que era possível, que era realista, seguir uma estratégia diferente da adoptada por Gaspar, uma estratégia centrada na recuperação da credibilidade e, através desta, numa renegociação com a troika que acabou por, em dois momentos, nos dar o “mais tempo e mais dinheiro” que, sem terem sido reclamados na praça pública, foram efectivamente conseguidos à mesa das negociações.
O problema desta estratégia é que ela nunca foi “além da troika”, ao contrário da ilusão corrente. Gaspar refere por diversas vezes que as crises devem ser momentos de mudança e de reforma, mas aquilo que em Portugal mudou nem chegou a ser o que estava previsto que mudasse no primeiro dos memorandos de entendimento. O ex-ministro reconhece que, sobretudo por causa das consequências de sucessivos acórdãos do Tribunal Constitucional, se deveria ter começado mais cedo a reformar o Estado, essa tarefa sempre adiada. Na verdade dificilmente ele, que esteve no coração de todos os processos de decisão nos dois anos em que tutelou as Finanças, poderia ser o impulsionador dessas reformas. A clareza com que expõe a estratégia que permitiu a Portugal regressar aos mercados contrasta, ao longo de todo o livro, com as raras frases vagas com que se refere às medidas concretas de uma política reformista.
Avillez Aviltantemente recorda-lhe muitas vezes a falta que a política fez em momentos cruciais da governação, Gaspar vai-lhe sempre respondendo dizendo olhe que não .......é o seu terreno.
 Não o faz para apoucar a actividade política, nem para menorizar os seus actores, antes para se resguardar no lugar do espectador interessado que episodicamente desceu ao relvado num momento de maior dificuldade da sua equipa. REFERÊNCIA ÓBVIA AO PAPEL DE FUTRE NOS CHARTERS DE CHINESES E NA RECUPERAÇÃO DO PORTUGAL DO AMASSÃO
Muito se especulou...É VERDADE E O BANIF ENTÃO BASTA VER AS OBRIGAÇÕES.... durante o seu mandato sobre o seu gosto, até a sua intuição para a actividade política, mas aquilo que resulta da leitura desta entrevista-maratona não é o retrato de um político disfarçado de civil, antes o de um alto-funcionário que fez política com uma racionalidade implacável e muito poucas cedências aos floreados, às meias palavras, às imprecisões e aos fingimentos que caracterizam o lado florentino da política. Mas não só.
Não lhe faltou apenas quem “vendesse” melhor aos portugueses a sua estratégia e a sua austeridade, faltou-lhe o que também não existia em todo o Governo, isto é, a capacidade de lutar com frontalidade por um modelo de Estado menos presente e menos paternalista e por uma cultura cívica menos dependente do amparo tutelar, mas também asfixiante, do Terreiro do Paço. Nem ele, nem o resto do Governo, forem capazes de dizer, e de defender, que depois da troika não teríamos apenas um Estado mais económico porque sujeito a muitos cortes, mas um Estado diferente porque fora capaz de devolver à sociedade mais protagonismo e mais responsabilidade.
Gaspar por Avillez dá-nos assim um panorama sobre os últimos dois anos e meio tirando-nos da carteira uma daquelas notas que o mercado não nos empresta
o que acaba por ser mais do que um sólido investimento e o retrato de um País brilhante que foi capaz de executar quase toda a populaça com um aumento brutal de chicotadas psicológicas dadas com imenso rigor e determinação, uma estratégia destinada a libertar-nos da “emergência financeira” e a fazer-nos sair da condição de “garoto de programa” e ir fazer companhia a um certo ex-apresentador da RTP.....